segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Fiscalidade Verde


Janeiro de 2015: chegou a reforma da fiscalidade verde ao país de Camões, de Aristides de Sousa Mendes e do profeta de Arganil. E como sinal categórico do meu apoio às medidas agora implementadas, vou sugerir ao governo português a extensão destas taxas a outros pontos e também ao exemplo que irei expor… tudo em nome do equilíbrio orçamental do Estado.

Dado que o Estado parece estar “casado” com o deficit orçamental, então segue mais uma proposta para ver se se acaba de vez com isto, dando origem à reintrodução em Portugal de uma palavra há muito esquecida: superavit.

Portugal tem cerca de 10,5 milhões de habitantes que inspiram oxigénio a cada 5 segundos no que resulta em 17 280 inspirações por dia (estimadas). Dado que o oxigénio é um subproduto da fotossíntese e de cianobactérias – logo não é de borla nem surge por milagre – acho que mais uma tributação verde aqui se adequa.

Quanto a valores, sugiro que se taxe apenas 0,0005€/inspiração, no que resultaria em 8,64€ diários per capita e em 3 153,6€ anuais per capita. No final do ano, toda a população teria contribuído com 33 112 800 000€. Deste valor, uma (ínfima) parte seria usada para a reflorestação e outras acções ambientais.

Com a introdução desta taxa, o deficit seria imediatamente superado e, estando a dívida pública portuguesa a rondar os 228 mil milhões de euros, isto significaria que em cerca de sete anos ela seria paga na totalidade.

A sugestão fica feita, dando sequência às minhas anteriores ideias de como garantir a sustentabilidade da Segurança Social.

Água, comida, roupa, habitação, rebuçados do Dr. Bayard, etc… tudo o que é essencial à sobrevivência já é taxado, sobrando apenas o precioso O2. Mas porque é que o oxigénio é o único livre de impostos?!? Hummm… não sei… será que nunca se lembraram disso?!?

A palavra final cabe ao Ministério das Finanças.

Sem comentários: