sábado, 12 de janeiro de 2008

No Tribunal

É um escândalo, fui parar ao tribunal! Tudo porque o Abrunhosa se sentiu insultado quando eu lhe disse que o seu novo cd nem um download ilegal valia. Enfim, não entendo como se pode ficar ofendido perante tal sinceridade...
À entrada do tribunal, lá estavam as velhas do costume e, como é da praxe e apesar de eu me dirigir lá por uma alegada difamação, as velhas não resistiram a apelidar-me de assassino. Mas assassino de quê? Só se elas se referiam àquele dia em que eu raivosamente matei uma orca por inveja do seu comprimento peniano.
Quanto ao meu caso, fui condenado pelo magistrado a dar ao queixoso um stock de óculos novos e a ouvir diariamente por um período de 52 semanas o novo álbum. Aviso desde já que vou recorrer da sentença pois parece-me que é uma condenação que desrespeita os direitos universais do Homem, já que se trata de tortura.
No final cruzei-me com o acusado do caso seguinte: era um paraplégico! Não faço ideia do porquê da ida dele ao tribunal nem pude assistir ao caso, mas fiquei extremamente alarmado com a possibilidade de o dito incriminado ser condenado por insubordinação e desrespeito, pois aquando da entrada de um juiz na sala, é mandado levantar as pessoas que estão presentes. Temo que o réu paraplégico não tenha acatado a ordem...

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